Cibersegurança: HPE ajuda a fundar consórcio para fintechs

Prevenir-se contra ataques cibernéticos é uma medida de segurança cada vez mais importante. Principalmente quando se trata de garantir a estabilidade do setor financeiro, um dos mais vulneráveis ao cibercrime. Por isso, no início do mês, durante o Fórum Econômico Mundial, empresas anunciaram a criação de um consórcio da indústria. A ideia é melhorar a cibersegurança do setor, na medida em que aumenta a colaboração entre fintechs e instituições financeiras. HPE, Citigroup, Kabbage, The Depository Trust & Clearing Corporation e Zurich Insurance Group fazem parte do grupo de fundadores.Nos últimos anos, bancos e empresas de investimento têm procurado fortalecer laços com novos projetos tecnológicos. Afinal, eles são alvos prioritários dos ciberataques em função da grande quantidade de dinheiro e dados valiosos que processam diariamente. A partir das novas iniciativas, pretendem renovar a forma como os serviços financeiros são criados e consumidos. A ampliação desta colaboração entre organizações financeiras e empresas de tecnologia tem ocorrido voluntariamente. Tanto por conta de novas regulações, como a da União Europeia, ou pelo temor dos bancos de perder competitividade. Assim, a necessidade de fintechs implementarem medidas robustas de cibersegurança torna-se ainda mais urgente.

 

MAIS SERVIÇOS DIGITAIS, MAIOR ATENÇÃO À CIBERSEGURANÇA

Enquanto a maioria dos bancos enxergava a internet como uma plataforma de redução de custos, as fintechs surgiram a partir de outra óptica. Para elas, a função primordial da ferramenta é melhorar a experiência do cliente. Independentemente disso, a combinação entre internet e aplicativos garantiu mobilidade ao setor financeiro. E também obrigou as instituições a investir em cibersegurança para evitar ameaças de ataques e fraude.

A necessidade de melhores mecanismos de avaliação da segurança online foi identificada em um relatório do Fórum Econômico Mundial. Assim, o consórcio surge como uma das possíveis soluções para proteção frente ao aumento do uso desses serviços financeiros digitais. Agora, o grupo deve criar uma estrutura para avaliar o nível de segurança de fintechs e agregadores de dados. Tudo para que se possa manter a prontidão contra ataques cibernéticos e garantir a estabilidade do setor financeiro.

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