
Como otimizar recursos em tempos de equipe reduzida
O ano de 2020 já está marcado na história como um período de grandes desafios. Afinal, é preciso se reinventar para sobreviver à pandemia de Covid-19. Com o mercado desaquecido, as jornadas de trabalho diminuem, e muitas empresas até reduzem o quadro de colaboradores. Mas como manter a produtividade das operações com a equipe reduzida?
A saída, é claro, passa pelo aparente clichê de “fazer mais com menos”. Ou seja, times menores, atuando a distância, têm de atingir resultados superiores. Contudo, não estamos falando em sobrecarregar os trabalhadores – mas, isto sim, aproveitar o tempo de cada um com inteligência. Nesse sentido, a tecnologia certa pode ajudar muito.
TI inteligente otimiza resultados no home office
A estrutura corporativa está mais enxuta. Logo, quem antes era acostumado às workstations poderosas agora pode ter de se virar apenas com o notebook pessoal. Isso faz com que as equipes dependam ainda mais de soluções eficientes, capazes de automatizar tarefas complexas e armazenar dados na nuvem.
Claro que a migração do escritório para o home office gera preocupações. A segurança da rede é uma delas, como abordado recentemente aqui no blog. Também é necessário pensar em eventuais problemas técnicos. A sobrecarga nos horários de pico, por exemplo, pode ser um obstáculo, levando à indisponibilidade do sistema. Consequência: as máquinas travam justamente quando as pessoas mais precisam delas.
Em época de times reduzidos e teletrabalho, ninguém tem tempo a perder com bugs nos aplicativos. A TI precisa funcionar a favor da equipe, em vez de constituir um entrave adicional para o andamento dos processos.
Por isso, o futuro das organizações passa, certamente, pela hiperconvergência. Afinal, a integração dos componentes de hardware e software garante maior fluidez operacional. As respostas ficam mais ágeis, e o custo da infraestrutura diminui – já que a empresa ganha escalabilidade para crescer no próprio ritmo.
Como conquistar uma TI inteligente durante o teletrabalho
As melhores soluções enxergam incidentes antes que eles ocorram: eis o princípio básico de funcionamento do HPE InfoSight. Isso porque essa avançadíssima inteligência artificial vasculha servidores e recursos virtualizados no mundo todo. A partir dos dados coletados, ela utiliza análise preditiva para identificar padrões e, assim, antever comportamentos problemáticos. É como extinguir a primeira fagulha em vez de apagar o incêndio.
Com o diagnóstico rápido, situações de alto potencial de risco são resolvidas instantaneamente. Os usuários nem percebem que houve algum problema no sistema. O gerenciamento do ambiente se torna automatizado e, por isso, muito mais simples. Sobra tempo para os colaboradores trabalharem tranquilos, sem prejuízo à produtividade.
Sempre vale lembrar, também, que essa é apenas uma das muitas soluções da HPE. Existem outras plataformas que podem ser incorporadas à sua infraestrutura de TI para otimizar resultados. Aliás, aproveite que as opções de financiamento trazem condições especiais para os clientes durante a pandemia de Covid-19. Você pode diminuir o valor das parcelas ou mesmo prorrogar o início do pagamento. Outra modalidade é a migração acelerada, na qual a HPE compra sua tecnologia existente, injetando dinheiro para aliviar a volatilidade do seu negócio.
Fonte: htsolutions.com.br

Cibersegurança: HPE ajuda a fundar consórcio para fintechs
MAIS SERVIÇOS DIGITAIS, MAIOR ATENÇÃO À CIBERSEGURANÇA
Enquanto a maioria dos bancos enxergava a internet como uma plataforma de redução de custos, as fintechs surgiram a partir de outra óptica. Para elas, a função primordial da ferramenta é melhorar a experiência do cliente. Independentemente disso, a combinação entre internet e aplicativos garantiu mobilidade ao setor financeiro. E também obrigou as instituições a investir em cibersegurança para evitar ameaças de ataques e fraude.
A necessidade de melhores mecanismos de avaliação da segurança online foi identificada em um relatório do Fórum Econômico Mundial. Assim, o consórcio surge como uma das possíveis soluções para proteção frente ao aumento do uso desses serviços financeiros digitais. Agora, o grupo deve criar uma estrutura para avaliar o nível de segurança de fintechs e agregadores de dados. Tudo para que se possa manter a prontidão contra ataques cibernéticos e garantir a estabilidade do setor financeiro.

Crowdfunding: Europa quer simplificar e unificar licenças
Dificuldades financeiras para implementar projetos é uma realidade bem conhecida da maioria das empresas – especialmente jovens startups. No entanto, a internet tem se mostrado uma excelente aliada na busca por alternativas para tirar essas ideias do papel. Uma das opções é o chamado crowdfundingou, em bom português, financiamento coletivo. Fora do Brasil, há um movimento já bastante maduro para financiar startups dessa maneira. Em troca, há o retorno monetário e/ou societário para os investidores – as pessoas que contribuem monetariamente nos projetos. Porém, em todo o mundo, esse tipo de operação precisa se conformar a diferentes tipos de regulação.
Recentemente, a União Europeia propôs a criação de uma licença comunitária para que as plataformas de crowdfunding possam operar com autorização única. Isso porque a falta de regras comuns tem sido apontada como principal causa do subdesenvolvimento do financiamento coletivo na UE. Especialmente na comparação com outras grandes economias mundiais. A medida enquadra-se no Plano de Ação para as Fintechs, divulgado em 8 de março pela Comissão Europeia. Conforme comunicado, a proposta apresentada em Bruxelas tem o objetivo de ajudar empreendedores na busca por investidores e financiamentos.
CROWDFUNDING PARA ACELERAR O SETOR FINANCEIRO TECNOLÓGICO
Para a Comissão Europeia (CE), o crowdfunding é capaz de potencializar o crescimento do setor financeiro tecnológico. Além disso, pode tornar o mercado mais competitivo e inovador. No entanto, ainda é difícil para muitas plataformas expandirem sua atuação a outros países da UE. As dificuldades para vencer as fronteiras são justificadas especialmente pela fragmentação do mercado e pelos altos custos operacionais. Por isso, a CE está elaborando medidas para facilitar a oferta de serviços e melhorar o acesso a essas plataformas.
Uma vez adotado pelo Parlamento Europeu e pelo Conselho, o regulamento criará um “rótulo da UE” com base num só conjunto de diretrizes. Assim, permitirá que as plataformas ofereçam seus serviços em toda a Europa mediante uma única licença. Por sua vez, os investidores terão maior segurança para realizar aportes via crowdfunding. Isso porque haverá regras claras sobre divulgação de informações, governança e gerenciamento de riscos.
Fonte: ITManagement

Dez tendências que conduzirão o cenário digital até 2022
Qual será o real significado do ser humano no mundo digital? Segundo analistas do Gartner, questões sobre o assunto deverão atrair a atenção das organizações nos próximos anos. Por isso, a empresa de consultoria alerta para a necessidade de ir além das noções sobre a adoção de tecnologia. Para quem pretende acompanhar a velocidade das inovações, o Gartner elenca dez tendências que nortearão o cenário digital até 2022.
Com base nessas previsões, as organizações deverão desenvolver seus próprios métodos para acompanhar o ritmo frenético das mudanças tecnológicas. Todas as equipes, não somente as de TI, precisam estar capacitadas para enfrentar os desafios e modificar o cenário atual. Porque a realidade hoje é que as inovações ainda chegam mais rápido do que a maioria das empresas consegue acompanhar.
TENDÊNCIAS E VELOCIDADE DE MUDANÇAS
ATÉ 2020:
1. Estratégia de autointerrupção
Segundo o Gartner, cinco dos sete principais gigantes digitais irão se autodestruir intencionalmente até 2020. Dessa forma, empresas como Alibaba, Amazon, Apple, Baidu, Facebook, Google, Microsoft e Tencent criarão suas próximas oportunidades de liderança. Embora seja uma decisão arriscada, o perigo da estagnação pode ser ainda maior. Quando as influências crescem tanto, às vezes é difícil criar novos cenários de valor. Com grande interesse pela sequência e aceleração da inovação, os líderes no espaço digital buscam continuamente novas oportunidades.
2. Setor bancário baseado em Blockchain
O setor bancário obterá US$ 1 bilhão em valor comercial a partir do uso de criptomoeda baseada em Blockchain. Atualmente, o valor combinado das criptomoedas em circulação em todo o mundo flutua na casa dos US$ 155 bilhões. Tal quantia vem aumentando à medida que os tokens proliferam e o interesse do mercado cresce. Tudo em função das criptomoedas serem mais maduras do que a infraestrutura técnica e comercial que as suporta. Para que o valor comercial distribuído aumente, basta aos bancos verem as criptomoedas e ativos digitais no mesmo contexto que os instrumentos financeiros mais tradicionais. Isso exige que cada indústria repense os aspectos dos modelos atuais para acomodar as novas formas de valor em suas estratégias de negócios.
3. Realidade falsa e desconfiança digital
A realidade falsa baseada em Inteligência Artificial vai superar a capacidade da própria tecnologia para detectá-la. A situação, conforme o Gartner, fomentará a desconfiança digital. Entende-se por realidade falsa a criação digital de imagens, vídeos, documentos ou sons representativos de realidades que nunca ocorreram. Esta capacidade de criar e disseminar conteúdos pouco ou abertamente alterados foi fortemente explorada pela facilidade de acesso à internet. Tendências apontam para uma próxima onda de distribuição: o conteúdo gerado por máquina. Nos últimos anos, a criação de realidade falsa usando AI foi acelerada. Agora, nos próximos, os investimentos se voltarão a melhorias da Inteligência Artificial para detectar essas falsificações.
4. Inteligência Artificial como motivação no mercado de trabalho
Em 2020, a AI se tornará um motivador positivo, criando 2,3 milhões de empregos e eliminando apenas 1,8 milhão. As tendências sobre o mercado de trabalho e Inteligência Artificial já foram alvo de muitos artigos. As previsões apontam que a AI eliminará mais empregos do que criará até 2019. No entanto, o número de empregos criados em função da Inteligência Artificial em 2020 será suficiente para superar o déficit. O que se espera, ainda, é que a AI melhore a produtividade dos empregos de forma criativa. Pois ela tem potencial para enriquecer as carreiras, remodelar tarefas e criar novas indústrias.
5. Domínio da Internet das Coisas
De acordo com as tendências do Gartner, a Internet das Coisas estará presente em 95% dos eletrônicos. Tanto que o interesse e a demanda por produtos habilitados para a combinação de gerenciamento, controle e monitoramento crescerão rapidamente. Por isso a dica é para que todo o fornecedor, no mínimo, faça planos para implementar a IoT em seus produtos.
ATÉ 2021:
6. Pesquisas visuais e de voz
Os primeiros e-commerces redesenhados com suporte a pesquisas visuais e de voz aumentarão suas receitas em 30%. Conforme o Gartner, esses tipos de consulta melhoram a compreensão dos interesses e intenções dos consumidores pelos comerciantes. A vantagem competitiva dos pioneiros na tecnologia poderá ser medida em taxas de conversão e crescimento de receita. A aquisição e satisfação de novos clientes, bem como a participação de mercado, também serão impactadas positivamente. A demanda dos consumidores de dispositivos de voz – incorporada em produtos como Amazon Echo e Google Home – deverá gerar US$ 3,5 bilhões até 2021.
7. Aumento de bots e chatbots
Os investimentos de mais da metade das organizações em aplicativos tradicionais para dispositivos móveis deve cair em 2021. Isso porque as empresas passarão a investir ainda mais em bots e chatbots. Essa tecnologia é hoje o cartão de visitas da Inteligência Artificial – e afetará todas as áreas de comunicação. Entre as vantagens dos bots está a possibilidade de aumentar o engajamento do colaborador ou do cliente. Por exemplo, automatizando as tarefas rapidamente e liberando profissionais para trabalhos não padronizados.
8. Equipes de TI versáteis
O Gartner estima que 40% dos membros das equipes de TI serão versáteis e ocuparão vários papeis dentro da empresa. A maioria desempenhará funções mais próximas das áreas de negócios do que da tecnologia propriamente dita. Ainda em 2017, os especialistas de TI representavam cerca de 42% de toda a força de trabalho do setor. Até 2019, porém, a tendência é de queda superior a 5% nas contratações de especialistas em TI. A estimativa é baseada no fato de que iniciativas de negócios digitais exigem um número crescente de profissionais versáteis.
A mudança, deve começar em Infraestrutura & Operações. Isso porque a necessidade de I&O capaz de suportar a infraestrutura sob demanda surgirá. O reflexo de uma base sólida de I&O será o aumento dos gerentes de TI não técnicos e líderes com perfil mais versátil. Também ganham vez os negócios digitais orientados para o marketing, como a inteligência de negócios. Estes serão seguidos pelo desenvolvimento de software, gerenciamento de produtos digitais, de projetos/programas/portfólio e gerenciamento e arquitetura de experiência do cliente.
ATÉ 2022:
9. Fake news
Em 2017, as notícias falsas tornaram-se grande tema político na mídia mundial – e a previsão para o futuro assusta. Até 2022, a maioria das pessoas em economias maduras deve consumir mais fake newsdo que histórias verdadeiras. Assim, as empresas precisam monitorar de perto o contexto em que são citadas para evitar associações prejudiciais à marca.
10. Segurança e remediação de falhas
Muito se fala sobre proteção no ambiente virtual. No entanto, não é para ela que apontam as tendências do Gartner. Até 2022, a metade de todos os investimentos de segurança para IoT serão destinados à recuperação de falhas de desastres. Os riscos relacionados à expansão da IoT para diversos produtos é a falta de possibilidade de realizar atualizações dos sistemas.
Fonte: ITManagement

Segurança de dados: 4 soluções que usam Inteligência Artificial
No topo das megatendências, a Inteligência Artificial é apontada como uma das principais ferramentas para o sucesso dos negócios. Tanto por questões de subsistência quanto de crescimento da economia digital. Para além da gestão, a ferramenta também se aplica à segurança digital. Neste contexto, ela pode ajudar os dispositivos a agirem sozinhos contra possíveis ameaças. Afinal, defender a propriedade intelectual é hoje apenas uma peça do quebra-cabeça.
A proteção de dados pessoais e financeiros sensíveis ganha cada vez mais a atenção de profissionais, empresas e agências governamentais. Da mesma forma que a importância do funcionamento eficaz de aplicações de rede, livre de ameaças e interferências externas. É aí que se encaixa a Inteligência Artificial aplicada à segurança. Após receber informações e analisar o cenário do ataque, a IA pode reagir da melhor forma para proteger os sistemas.
ENTRE O BEM E O MAL
Na verdade, o ciberespaço virou um campo de batalha entre o bom e o mau uso da Inteligência Artificial. Depois dos recentes ataques, tendências indicam que a IA será o diferencial utilizado para fins maliciosos. Ao mesmo tempo, ela também é a principal aliada da defesa cibernética. Ainda em 2016, o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) publicou um estudo demonstrando a eficiência da tecnologia. Segundo a pesquisa, a Inteligência Artificial é capaz de detectar 85% dos ciberataques.
O sistema funciona como um analista virtual, que combina dados e detecta atividades suspeitas usando machine learning. Ou seja, sem a supervisão humana. Depois, apresenta relatórios aos especialistas, que podem confirmar quais eventos foram ataques reais. Por fim, a IA incorpora esse feedback em seu sistema, melhorando a capacidade de detecção.
SOFTWARES DE INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL PARA SEGURANÇA DIGITAL
Confira algumas das aplicações que já estão disponíveis e em operação:
Cybel Angel: prevenção e captura em tempo real de incidências de risco;
Delphi: segurança contra malwares e atividades maliciosas na internet;
Graphistry: ferramenta que ajuda a investigar e identificar ameaças no ambiente virtual;
SentinelOne: previsão de eventos, detecção e remoção de ameaças.
Fonte: ITmanagement